Capítulo 13 - Resumo da Exegese

1. Todas as famílias estão sujeitas às mesmas aflições e problemas da vida: morte, separação, divórcio. Também estão sujeitas ao pecado.

2. Os casais crentes têm à disposição os dons e as promessas de Deus que lhes permitirão possuir vida vitoriosa em Cristo, sem chegarem à separação ou ao divórcio.

3. Deus realmente cuida de nós e proporciona-nos a plenitude de Suas bênçãos.

4. Foi Deus que criou o matrimônio. Uniu um só homem a uma só mulher

5. A instituição de Deus não foi feita para ser alterada: Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem, Mt 19:6.

6. Deus aplicou em diferentes épocas sua tolerância a algumas mudanças do plano original. Jesus sugere que é melhor buscar o plano original - Mt 19:4.

7. O casal precisa de Deus , ser crentes. Exercitarem fé específica dele, fruto da fé individual de cada cônjuge, e não viver pela fé de outros.

8. Precisam vivenciar o fruto do Espírito Santo.

9. Reconhecem que têm impulsos humanos normais e devem buscar o domínio próprio (ainda o fruto do Espírito).

10. Precisam cuidar devocionalmente de suas vidas: estarem em plena comunhão com Deus e receptivos a Deus.

11. Devem conhecer de fato que Deus cuida deles.

12. Devem ser obedientes, quando sabem que é a vontade de Deus, mesmo que seja difícil demais e algo totalmente fora da lógica humana, como José ao ver Maria grávida e como Maria ao ouvir algo aparentemente ridículo do anjo.

13. Devem tratar o sexo com dignidade e somente se absterem da cópula sexual após o casamento em casos muito especiais e de acordo com o Senhor Deus, sabendo que não pode ser interrompido para sempre: enquanto não deu à luz um filho, Mt 1:25.

14. A vontade de Deus pode ser cumprida pelo casal crente e o ideal do relacionamento é possível, porque o poder vem de Deus e não do homem.

15. O caminho sobremodo excelente que conduz o casal à vitória é o AMOR, na definição mais sublime que existe sobre ele, o amor de I Co 13.

16. Todo problema tem sua resolução garantida em Cristo, nem sempre de acordo com nosso coração. Mas Deus é soberano e cheio de amor e tem para nós o melhor.

17. Jesus ensina o ideal supremo de Deus e não dá uma lei absoluta que proíba o divórcio e novo casamento. Assim sendo as exceções são dadas na ordem seguinte:

a) Marcos e Lucas mostram o ideal para o casamento e não cita exceção.

b) Mateus cita a exceção da impureza, provavelmente antes do matrimônio, não citando “adultério” mas “fornicação”, podendo ser aplicada, segundo o uso da palavra ao adultério também, a menos que leve em consideração que o adultério seria combatido com a morte do cônjuge, segundo a lei na época de Jesus.

c) Paulo cita a exceção de quem foi abandonado por ser cristão.

d) E que o “sem mulher” (solteiro, viúvo, divorciado) não deve ficar sozinho se não tem o Dom.

e) O NT ainda mostra que o ideal é a monogamia, mas é tolerável a poligamia, principalmente nos casos em que os servos se converteram após estarem casados, em culturas que dão respaldo a isso em suas legislações. No entanto, como não é o plano ideal de Deus, tais homens não podem ser bispos.

18. Não é correto o conceito pagão de que o celibato é a única maneira de ser santo perante Deus; quem tem o dom de Deus para ficar solteiro que fique, mas quem não tem deve se casar;

19. O casamento entre os judeus era muito valorizado como ato de não ficar sem família e descendente, mas não como valor em si da união. Entre os gentios, especialmente numa cidade como Corinto, é que o matrimônio tinha muito menos valor ainda.

20. É possível e necessário aplicar os princípios exauridos dos mandamentos de Deus, em qualquer época, a cada caso, de forma única e específica.

21. O cristão maduro não irá se aproveitar das exceções, mas procurará, quanto maior for sua maturidade, viver o Evangelho em sua plenitude, isto é, vivenciar o ideal de Deus e não as exceções, em todos os parâmetros da vida cristã.

22. A Igreja tem sido culpada pelos erros exegéticos e por não oferecer o melhor aos seus membros. Assim a maturidade citada à letra b não é comum quanto deveria ser na Igreja de Cristo.

23. As denominações estão errando quando impõem absolutamente as suas interpretações dos textos da Palavra de Deus, de forma que o membro não possa vivenciar a fé que tem, mas vive erradamente pela fé dos outros.

24. Os concílios e assembléias das Igrejas locais têm errado quando não agem com misericórdia e assumindo sua própria dificuldade para ensinar certos assuntos difíceis.

25. A Igreja de Cristo no mundo precisa se unir em um esforço que poderá ser realizado em todas as esferas do que tem sido entendido por Cristianismo, para levar os cristãos a amadurecerem no que diz respeito aos temas éticos e práticos da vida cristã.

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